Respiro mais um dia que passou,
no alto a lua me saúda,
e aqui embaico eu fraquejo a minha própria dor,
no tempo e na paciência,
pois ainda me resta pulso.
E assim sigo,
o poeta louco,
artesão certo de uma arte ainda inacabada:
A
loucura de viver!
Viajo num trem inexistente,
de um amanhecer até ao outro,
de um amor ao outro,
sem nenhuma prevista direção,
pois o futuro é hoje mesmo,