ondas
do mar de Ipanema,
curvas,
formosura,
cabelos
longos,
soltos...
...
assim como meus passos.
E
agora completamente banhado de luar,
com
crisálides pensamentos,
sonhando
com o mágico desenho,
e
esperando completar com cores de poesia,
a
deia nascida de mim mesmo.
Vagando
com a face plúmbea,
e
o corpo esfalfado de axiomas
e
então,
apenas
deixando meu desejo,
ensornar
todas as vontades de meu cérebro.
No
alto a Cassiopeia brilhava,
não
me restava mais cores,
somente
o pincel em punho,
o
quadro à frente,
e
tintas que não se misturavam de forma nenhuma,
deixavam
sim,
na
tela e no espaço,
totalmente
invertido em sentido...
Somente
em outra dimensão,
num
espaço totalmente devaneador,
um
sorriso discreto viria confirmar aquela realidade solitária.
Então,
comparsa
como sempre,
o
sopor de meus passos atingiam o acme do mundo do sono.
Descanse
poeta,
quem
sabe amanhã,
sim
talvez amanhã,
você
acorde com a absurda desculpa de um sonho vivido...