o
compasso natural da chuva de outono,
o
vento brando do sudeste fluminense;
o
verde encardido da natureza molhada de tanta água...
Nada
encerra o pensamento perdido do solitário,
onde
em seus vagos turbilhões de desejos,
passeia
a vontade do círculo natural do abraço quente femíneo.
Cruzando
estrelas,
de sol a sol,
sonho a sonho...
A
chuva insiste,
o pensamento cansa,
os
passos se perdem,
o
amanhã nunca virá,
e o agora aparece como opção única!
Abrir
ou fechar os olhos?
Não
importa,
a
escuridão do dia errante não trará próximo suas mãos,
seu afago,
seu carinho,
seu sorriso...
E
assim vão-se os dias,
e fica a chuva,
perdida
no seu próprio outono,
na
estação encontrada de mim mesmo.